Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV)

Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV)

A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é o tipo de alergia alimentar mais comum nas crianças de até dois anos de idade, de acordo com o Ministério da Saúde. A APLV é caracterizada pela reação do sistema imunológico às proteínas do leite, principalmente à caseína e as proteínas do soro.

É preciso que os pais fiquem atentos aos sintomas e busquem a orientação de um gastropediatra o quanto antes para iniciar o tratamento.

Os sintomas mais comuns são:
– Cutâneo: coceira, urticária, inchaços na pele, manchas vermelhas pelo corpo e dermatite atópica.
– Gastrointestinal: náuseas, vómitos, diarreia, sangue nas fezes, refluxo e dor gastrointestinal.
– Oral: coceira e/ou inchaço dos lábios, língua e palato.
– Respiratório: coceira e sensação de garganta fechando, inchaço de glote e laringe, tosse seca irritativa, sensação de aperto torácico, crises de espirro e intensa congestão nasal.
– Cardiovascular: dor torácica, arritmia, hipotensão (pressão baixa) e choque.
– Neurológico: convulsão, sonolência e até perda de consciência.

Não é comum que os sintomas de APLV persistam ao longo da vida, geralmente eles tendem a desaparecer depois de um tratamento adequado. É importante reavaliar o enfrentamento, orientado, após cerca de 6 a 12 meses de tratamento sem sintomas.

No caso de bebês, a amamentação não deve ser interrompida, porém a mãe precisa ter cuidado com a própria alimentação, excluindo o leite de vaca e de seus derivados da dieta. E àquelas que já tem aleitamento artificial, recomenda-se que as fórmulas infantis utilizadas atendam às necessidades nutricionais da criança e que sejam apropriadas para o tipo de alergia.

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